Tigre é um mamífero da família dos Felinos ou Felídeos. É uma das quatro espécies dos "grandes gatos" que pertence ao gênero Panthera.
Um macho adulto pesa em média 300 kg, tem 1,10 m de altura na cernelha e 3,50 m de comprimento (incluindo a cauda). São caçadores noturnos e apesar de seu grande tamanho, podem se aproximar de suas presas em completo silêncio, antes de se precipitar sobre elas a curta distância. Entre os carnívoros terrestres eles têm os maiores dentes que podem chegar a 10 cm e as maiores garras atingindo os 8 cm. A força da sua mordida é uma das mais fortes entre todos os felinos. Ele é um grande nadador, eles usam isso para se refrescarem. Já aconteceu de tigres nadarem mais de 5km. Alem disso são ágeis e velozes, capazes de andar em terrenos rochosos e subir em arvores com troncos grossos. São caracterizados por suas listras, cada tigre possui um padrão, não existem dois tigres com o mesmo padrão, são como nossas digitais.
Subespécies
Tigre-Siberiano:
Encontram-se em vales com encostas rochosas do rio Amur. Está agora confinado a uma pequena área no leste da Rússia, onde é protegido. Antigamente habitava a Coréia, Manchúria (região nordeste da China), sudeste da Sibéria e leste da Mongólia.
Tigre-do-sul-da-China:
É a mais criticamente ameaçada das subespécies, caminhando rapidamente à extinção. Até o começo dos anos 1960 havia aproximadamente 4 000 tigres na China. Na época eram mais numerosos até que os tigres da Sibéria e de Bengala.
Tigre-da-Indochina:
É encontrado no Camboja, Laos, sudeste da China, Malásia, Myanmar, Tailândia e Vietnã.
Tigre-de-Sumatra:
É encontrado somente na ilha indonésia de Sumatra. A população selvagem estimada é de 400 a 500 animais, presentes predominantemente nos cinco parques nacionais da ilha.
Tigre-de-bengala:
É encontrado nas florestas e savanas de Bangladesh, Butão, Nepal, Índia, Myanmar. É o animal nacional da Índia e de Bangladesh. A população selvagem estimada desta subespécie é de 3000 a 4600 indivíduos, a maioria vivendo na Índia e em Bangladesh.
Tigre-Malaio:
Presente exclusivamente no sul da península malaia. Até 2004 não era considerada como uma subespécie de tigre.
Tigre-de-Bali:
Sua ocorrência era limitada à ilha de Bali, na Indonésia. Estes tigres foram caçados até a extinção. O último exemplar de tigre balinês deve ter sido morto em Sumbar Kima, oeste de Bali em 27 de setembro de 1937, e era uma fêmea adulta.
Tigre-de-Java:
Era limitado à ilha indonésia de Java. Esta subespécie foi extinta na década de 1980, como resultado de caça e destruição de seu habitat. Mas a extinção desta subespécie tornou-se extremamente provável já na década de 1950, quando havia menos de 25 animais em estado selvagem. O último animal selvagem foi avistado em 1979.
Tigre-do-Cáspio ou Tigre-Persa:
Tornou-se extinto na década de 1960, com o último sendo visto em 1968. Era encontrado no Afeganistão, Irã, Iraque, Mongólia, União Soviética e Turquia. De todas as subespécies de tigre era a mais ocidental, sendo a subespécie utilizada noP coliseu de Roma. No começo do século XX foi alvo de perseguição por parte do governo da Rússia czarista por conta de um programa de colonização da área.
Smilodon:
Popularmente conhecido como Tigre-dentes-de-sabre, é um felino extinto, pertencente à subfamília Machairodontinae.
Apesar de comum, esta nomenclatura é incorreta, porque o Smilodon não é um antecessor do tigre, nem lhe está diretamente associado.
O Smilodon surgiu no Plioceno (três milhões de anos atrás), sendo provavelmente um descendente do dente de sabre mais antigo Megantereon, e viveu na América do Norte e América do Sul até há dez mil anos.
O gênero Smilodon foi descrito em 1841 pelo naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund, que encontrou os primeiros fósseis da espécie Smilodon populator nas cavernas de Lagoa Santa (Minas Gerais).
Estes felinos variavam bastante em tamanho, mas a espécie maior, sul-americana, Smilodon populator tinha exemplares que mediam mais de três metros de comprimento e pesavam cerca de 400 quilogramas, sendo maiores e mais robustos do que um leão adulto.
Eram estritamente carnívoros, e os seus dentes caninos superiores podiam medir até vinte centímetros de comprimento. Possuiam uma articulação especial da mandíbula que a permitia abrir num ângulo de até 95°.
@romulusmota
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