terça-feira, 26 de julho de 2011

Elefante, Mamute e Mastodonte

Elefante

      Ao lado esquerdo um elefante asiatico e ao direito um africano.

   Elefante é o termo genérico e popular pelo qual são denominados os membros da família Elephantidae, um grupo de mamíferos proboscídeos elefantídeos, de grande porte, do qual há três espécies no mundo atual, duas africanas e uma asiática. Há ainda os mamutes, hoje extintos. Até recentemente, acreditava-se que havia apenas duas espécies vivas de elefantes, o elefante-africano e o elefante-asiático, uma espécie menor. Entretanto, estudos recentes de DNA sugerem que havia, na verdade, duas espécies de elefante-africano: Loxodonta africana, da savana, e Loxodonta cyclotis, que vive nas florestas. Os elefantes são os maiores animais terrestres da atualidade pesando até 12 toneladas e medindo em média quatro metros de altura. As suas características mais distintivas são as presas de marfim.
  Características gerais
   Os elefantes são animais herbívoros, alimentando-se de ervas, gramíneas, frutas e folhas de árvores. Dado o seu tamanho, um elefante adulto pode ingerir entre 70 a 150 kg de alimentos por dia. As fêmeas vivem em manadas de 10 a 15 animais, lideradas por uma matriarca, compostas por várias reprodutoras e crias de variadas idades. O período de gestação das fêmeas é longo (20 a 22 meses), assim como o desenvolvimento do animal que leva anos a atingir a idade adulta. Os filhotes podem nascer com 90 kg. Os machos adolescentes tendem a viver em pequenos bandos e os machos adultos isolados, encontrando-se com as fêmeas apenas no período reprodutivo.
   Devido ao seu porte, os elefantes têm poucos predadores. Os elefantes exercem uma forte influência sobre as savanas, pois mantêm árvores e arbustos sob controle, permitindo que pastagens dominem o ambiente. Eles vivem cerca de 60 anos e morrem quando seus molares caem, impedindo que se alimentem de plantas.

Mamute
   O mamute é um animal extinto que pertence ao gênero Mammuthus, à família Elephantidae incluída nos proboscídeos. Tal como os elefantes, estes animais apresentavam tromba e presas de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de comprimento, mas tinham o corpo coberto de pêlo. Estes animais extinguiram-se há apenas 12000 anos e foram muito comuns no Paleolítico, onde foram uma fonte importante de alimentação do homem da Pré-história.
   Os mamutes viviam na Europa, norte da Ásia, América do Norte em climas temperados a frios e já foram encontrados vestigios destes animais na América do Sul. Estes animais extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas do fim da Idade do Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve papel fundamental sobre a extinção dos Mamutes. A descoberta mostra que o ser humano matou Mamutes para comida, vestimentos, ossos e couro para fabricação de casas, etc.
   Na Sibéria descobriram-se restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação. Esta descoberta permitiu fazer estudos genéticos e averiguar que este gênero é mais próximo do elefante asiático que do africano. Actualmente especula-se sobre a possibilidade de clonar o DNA destes fósseis e fazer reviver a espécie.  

  • Mammuthus meridionalis - Mamute-ancestral
  • Mammuthus trogontherii - Mamute-da-estepe
  • Mammuthus columbi - Mamute-columbiano
  • Mammuthus primigenius - Mamute-lanoso
  • Mammuthus exilis - Mamute-pigmeu
  • Mammuthus imperator - Mamute-imperial
  • Mammuthus lamarmorae - Mamute-anão-da-Sardenha
  • Mammuthus africanavus - Mamute-africano
  • Mammuthus jeffersonii - Mamute-de-Jefferson
  • Mammuthus subplanifrons - Mamute-sul-africano
   Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os mastodontes eram parentes um pouco distantes do mamute.

Mastodonte

   Os mastodontes eram espécies de elefantes pré-históricos, pertencentes ao género Mammut, anteriormente denominado Mastodon.
   
   Os mastodontes viveram na América do Norte e também na América do Sul durante o Plistocénico e extinguiram-se há cerca de 10 000 anos. Tinham cerca de 3 metros de altura e pesavam em torno de 7 toneladas. Eram herbívoros que se alimentavam de vegetação macia como folhas e ramos. As suas presas de marfim chegavam aos 5 metros de comprimento. A sua carne foi uma fonte importante de alimento para os primeiros homens que colonizaram a América do Norte.
   Os mastodontes distinguem-se dos mamutes pelo formato dos seus dentes, de forma mais cônica e mais adaptados à mastigação de folhas moles.
   O Museu Nacional localizado na cidade do Rio de Janeiro possui atualmente uma exposição denominada de "O Resgate do Mastodonte Brasileiro" que é fruto do projeto “Encontro de Gigantes na Pré-História do Brasil Central”.




@romulusmota

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