domingo, 31 de julho de 2011

Tubarão

    Tubarão ou Cação é o nome dado vulgarmente aos peixes de esqueleto cartilaginoso pertencentes à super-ordem Selachimorpha.
História
   Calcula-se que os tubarões existam há cerca de 450 milhões de anos, sem grandes alterações em sua morfologia, o que sugere um bom nível de adaptação e evolução. Ocuparam diversos nichos ecológicos, desde os mares tropicais aos oceanos Ártico e Antártico.

Estes seres providos de estrutura corporal hidrodinâmica são criaturas importantes em quase todos os ecossistemas marinhos. A quase totalidade dos tubarões é marinha, carnívora e pelágica, habitando águas costeiras e oceânicas da maioria dos mares e oceanos, quer na sua superfície, quer na sua profundidade.
São conhecidas cerca de 400 espécies em todo o planeta, cujos tamanhos podem variam entre os 0,10 m e os 18 m de comprimento. 

Visão
 Alguns cientistas creem que, como muitos outros peixes, os tubarões são míopes, estando a sua visão adaptada apenas para distâncias entre 2 e 3 metros, embora possa ser utilizada para distâncias de até 15 m com um menor grau de definição. Contrastando com essa informação, outros pesquisadores acreditam que a lente dos tubarões está fortemente suspensa por um ligamento dorsal, e fica normalmente fixada para a visão à distância; para a visão próxima ela é movida para frente pela tração de um pequeno músculo protrator, fixo à lente. Investigadores da Universidade de Queensland e da Universidade de West Austrália ainda sugerem que os tubarões são daltónicos.
  



Olfato
   O olfato do tubarão é extremamente apurado, permitindo-lhes identificar substâncias bastante diluídas na água, como concentrações de sangue abaixo de 1 parte por milhão - o que equivale a perceberem-se de uma gota de sangue a 300 m de distância em pleno oceano. Por esta razão são por vezes designados como "narizes nadadores". Quando detectam o cheiro de sangue ou de corpos em decomposição, facilmente encontram o local de origem, utilizando principalmente o seu olfato (ou a visão para distâncias inferiores a 15 m).

Audição
  A sua grande sensibilidade às vibrações, provoca comportamentos semelhantes. O seu ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e detecção das vibrações de baixa frequência, situa-se postero-superiormente ao olho. Possui três canais semicirculares e detecta vibrações a longas distâncias, podendo o tubarão se aperceber do som de um peixe a debater-se a uma distância de 250 a 650 m. Em conjunto com o olfato, esta sensibilidade às vibrações, são os primeiros mecanismos utilizados na detecção de potencial alimentação. Uma vibração desconhecida, tanto pode provocar curiosidade como medo ao tubarão.

Linha Lateral
   As suas linhas laterais são também capazes de captar vibrações de média e baixas frequências, correntes, mudanças na temperatura e pressão da água, assim como localizar obstáculos e alimentos em águas turvas. Do mesmo modo, pode também detectar, pela turbulência causada, a aproximação de um inimigo de grande porte.

Ampolas de Lorenzini
  A cabeça, especialmente ao redor do focinho, apresenta pequenos poros, denominados ampolas de Lorenzini. Estes receptores são sensíveis à temperatura, salinidade e pressão da água, com uma especial capacidade para detectar campos eléctricos muito sutis, gerados por outros animais. Podem, deste modo, detectar o batimento cardíaco de um peixe que esteja enterrado na areia, a alguns metros de distância. A capacidade de perceberem estas ligeiras mudanças na corrente elétrica do ambiente, além de facilitar a caça às suas presas, possibilita-lhes a navegação em mar aberto durante as grandes migrações, guiando-se através do campo electromagnético da Terra.

Espécies 

Tubarão-Baleia:

   O tubarão-baleia, é a única espécie da família Rhincodontidae, vive em oceanos quentes e de clima tropical, além de ser a maior das espécies de tubarão e o maior peixe conhecido.Esta espécie é completamente inofensiva e alimenta-se de plâncton por filtração.
Nomenclatura: Esta espécie foi identificada pela primeira vez em 1828, na costa da África do Sul, mas a família Rhincodontidae foi criada apenas em 1984. O nome "tubarão baleia" surgiu graças ao tamanho desse peixe.


Tubarão-Branco:

   É uma espécie de tubarão lamniforme, que é o peixe predador de maiores dimensões existente na atualidade, mas não o maior. Os tubarões brancos podem atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive em águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas, em particular pinípedes.


Tubarão-Cabeça-Chata:

  O Tubarão-Cabeça-chata é o mesmo Tubarão-Touro ou simplesmente Cabeça Chata, é o mais perigoso para o Homem, muito numeroso e bem-sucedido devido ao fato de poder viver tanto em água salgada como em água doce.
   O cabeça-chata é um dos tubarões que mais atacam seres-humanos, com duas características de habitat particulares: se encontra com mais facilidade em mares tropicais; possui uma glândula que evita perda de sal do corpo, podendo nadar em águas doces, subindo cabeceiras de rios, ação fatal a seus parentes.



Tubarão-Cobra:
   Esta espécie, que se julgava extinta, tem cerca de dois metros de comprimento e habita águas em profundidades que vão desde 600 a 1000 metros. Tem uma importância económica reduzida (pesca).
   Um exemplar fêmea de Tubarão-cobra foi filmado em 24 de janeiro de 2007 numa raríssima aparição em águas pouco profundas do litoral do Japão, próximo à cidade de Shizuoka. No entanto, o espécime se encontrava em péssimo estado físico e morreu horas após ser coletado.
   O tubarão-cobra é uma das criaturas mais antigas já encontradas vivas nos dias de hoje. Já foram encontrados fósseis deste animal com cerca de 80 milhões de anos.


Tubarão-da-Groenlândia:
  O tubarão da Groenlândia é um dos maiores tubarões do mundo, chegando a medir mais de 6,5 metros de comprimento.
  Uma espécie com 7,3m é frequentemente mencionado na literatura especializada, e passou a ser aceito como o maior tamanho já notificado de um tubarão da Groenlândia.


Tubarão-de-Galápagos:
   O Tubarão de Galápagos é uma espécie de tubarão catalogada primeiramente em 1905 depois que espécimes foram encontradas nos mares em torno das Ilhas Galápagos.


Tubarão-Duende:

   O tubarão-duende é uma espécie que habita nas águas profundas, raramente é visto com vida. Pertence a família Mitsukurinidae.
   Atinge até 4 metros de comprimento. Pouco se sabe sobre a reprodução destes animais que são ainda cercados de mistérios que já foi encontrado a 1200 metros de profundidade. Vive no oeste do oceano Pacífico e a oeste do Índico e a leste e oeste do oceano Atlântico.

Tubarão-Martelo:
   O tubarão-martelo é um gênero de tubarão, característico pelas projecções existentes em ambos os lados da cabeça, onde se localizam os olhos e as narinas.
   O tubarão-martelo é um predador agressivo que consome peixes, cefalópodes, raias e outros tubarões. Ocorre em áreas temperadas e quentes de todos os oceanos em zonas de plataforma continental. São animais gregários que se deslocam em cardumes que podem atingir 100 exemplares.
   O ritual de acasalamento do tubarão martelo é muito violento, onde o macho persegue e morde a fêmea até esta aceder aos avanços. A fecundação é interna e os ovos são incubados dentro do corpo da fêmea ao longo de 10 a 12 meses, até esta dar à luz cerca de 12 a 15 juvenis totalmente formados. A espécie não presta cuidados parentais às crias.

 Tubarão-Tigre:
   O tubarão-tigre é um dos mais temidos tubarões, pertence à família dos carcarrinídeos de águas tropicais e subtropicais, encontrado em diferentes ambientes e comum no Nordeste do Brasil. Chega a medir até 6 m de comprimento, possuindo corpo robusto, cabeça larga e achatada, focinho curto e arredondado, nadadeira caudal pontuda, dorso variando de cinza-escuro a cinza-amarronzado com manchas escuras verticais.
   É muito agressivo, sendo a espécie com maior número de ataques. Sua pesca comercial é realizada com espinhel e rede pesada. O seu nome provêm das riscas pretas que apresenta ao longo das costas, que vão desaparecendo à medida que o tubarão envelhece.


Tubarão-Touro ou Tubarão-Mangona:
    O tubarão-touro é a única espécie de tubarão que é capaz de nadar em águas doces .
   Diz-se que este tubarão frequenta os rios para darem a luz pois os outros tubarões não conseguem nadar nos rios, assim os tubarões touro tem as crias protegidas e regressam ao mar quando nascem as crias.
   Tem um aspecto bastante ameaçador, com fileiras de dentes bem visíveis. A sua pele é normalmente castanho-areia ou acinzentada, chegando a atingir 2,7 m de comprimento. Os machos são normalmente mais pequenos que as fêmeas. Alimenta-se de peixes, raias, caranguejos e lagostas, polvos e lulas.


Tubarão-Limão:
   O Tubarão Limão mede até 3 metros de comprimento e entre suas principais características destacam-se seus dentes pequenos e pontudos. Esta espécie normalmente vive em baías e até em boca de rios. No Brasil, o tubarão-limão pode ser encontrado em Fernando de Noronha e no Atol das Rocas.
  O Tubarão Limão tem a cauda bem semelhante a do tubarão baleia. Possui uma cor acastanhada ou amarelo. O tubarão limão possui uma segunda nadadeira dorsal e prefere habitar locais rasos junto ao fundo de areia em lagoas.
  O Tubarão Limão adulto costuma ser mais ativo a noite. Estudos comprovam que eles não costumam fazer grandes viagens. Adultos são tímidos aos mergulhadores, mas se ameaçados se tornam agressivos.
Existem pouquíssimos registros de ataques a humanos e nenhum registro de ataque que tenha sido fatal para o mergulhador.


Tubarão-Mako:
   O Tubarão-mako ou tubarão-mako-cavala é um tubarão encontrado em mares tropicais e temperados, usualmente a temperaturas acima de 16ºC. Pertence a família Lamnidae.
   Pode chegar até 4,3 metros de comprimento e possui uma cor azul metálica. É considerado o tubarão mais rápido, sendo um excelente nadador e podendo chegar aos 88 km/h, ultrapassado em velocidade apenas pelo atum. Consegue manter a sua temperatura superior à do meio.


Megalodon::

   Calycolpus megalodon ou megalodonte (dente enorme) foi sem sombra de dúvida o maior predador aquático que já viveu nos oceanos, podia pesar 50t e medir de 20 a 30 metros alimentava-se de baleias. Foi um gigante pré-histórico que provavelmente viveu há cerca de 16 à 1.6 milhões de anos atrás, mas alguns mantém a teoria de eles foram extintos somente à 10,000 anos atrás. Existe até quem sustente que ele ainda vive nas profundezas dos oceanos.
   O Megalodonte é conhecido principalmente pelo registro fóssil de seus grandes dentes. Como outros tubarões modernos, o esqueleto do megalodonte era formado por cartilagem, e não ossos, resultanto em pouca preservação de suas formas. De qualquer modo, os enormes dentes foram bem-preservados. Os dentes são bem parecidos com o do grande Tubarão Branco e pode medir acima de 168mm de comprimento.
   







Tubarão Branco:



Megalodon:

Mundo Jurásico - Megalodon (Tiburón Monstruo Gigante) 7 partes!!!


http://www.youtube.com/watch?v=435gtjJHPvs&playnext=1&list=PLB6AD9F8D6ED42941

http://www.youtube.com/watch?v=nAb4qymS3BA&playnext=1&list=PLB6AD9F8D6ED42941

http://www.youtube.com/watch?v=gE_uSHbsAac

http://www.youtube.com/watch?v=Yomk-NeS0Yg

http://www.youtube.com/watch?v=Qnkys6-rE78

http://www.youtube.com/watch?v=8DUM4H0rJ80

http://www.youtube.com/watch?v=-mh5gpTjfDw

@romulusmota

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Lula-Gigante e Lula-Colossal

Lula-Gigante
  A lula-gigante é um cefalópode da ordem Teuthida, conhecido por ser o segundo maior invertebrado existente na terra, perdendo apenas para a lula-colossal. As oito espécies do género habitam as profundezas dos oceanos e podem atingir comprimentos de 10 metros para os machos e 13 metros para as fêmeas, medido desde a barbatana caudal à ponta dos tentáculos. A lula-gigante tem ainda um dos maiores olhos de todas as criaturas vivas, apenas ultrapassado pelo da lula-colossal. As ventosas dos tentáculos podem atingir até 5 cm de diâmetro. Já foram encontrados diversos exemplos de marcas destas ventosas cravadas nas cabeças de cachalotes, que são predadores das lulas-gigantes.

Lula-Colossal
   A lula-colossal é provavelmente a maior espécie de lula existente, e o único membro do gênero Mesonychoteuthis. Estima-se que ela pode ultrapassar os 14 metros de comprimento. Sendo assim, a lula-colossal é considerada o maior invertebrado conhecido do planeta.
   O Mesonychoteuthis hamiltoni possui a maior cabeça de todos os tipos de lulas, excedendo até o do Architeuthis no tamanho e na robustez. A lula-colossal também possui os maiores olhos no reino animal chegando ao tamanho de um prato. Dispõe de dois bicos enormes e afiados, e garras giratórias em forma de ganchos, profundamente fixados em seus tentáculos.
Habita as profundezas do Oceano Antártico.
      Pouco se sabe sobre a vida desta criatura. É caçadora como outras lulas e no mar profundo se utiliza da bioluminescência para encontrar a presa. Baseado na captação do bico das lulas em estômagos do cachalote, estima-se o tamanho de animais adultos (já que poucos foram capturados) e alguns hábitos como a vida na profundidade de pelo menos 2200 metros, no caso de adultos, enquanto os mais jovens a cerca de 1000 metros.
  @romulusmota

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Águia

   A águia é o nome comum dado a algumas aves de rapina da família Accipitridae, geralmente de grande porte,carnívoras, de grande acuidade visual. O nome é atribuído a animais pertencentes a gêneros diversos e não corresponde a nenhuma clade taxonômica. Por vezes, dentro de um mesmo gênero ocorrem espécies conhecidas popularmente por gavião ou búteo. Suas principais presas são: coelhos, esquilos, cobras, marmotas e outros animais, principalmente roedores, de pequeno porte. Algumas espécies alimentam-se de ovos de outros pássaros e peixes. Costumam fazer seus ninhos em locais altos como, por exemplo, topo de montanhas e árvores de grande porte.Existem diversas espécies de águias, as mais conhecidas são: Águia-de-cabeça-branca, águia-gritadeira, águia marcial, águia-malaia, águia-dourada-européia e águia-impérial-ibérica. Entre suas características possui um peso de até 6Kg, comprimento de até 1 metro, com uma envergadura de até 2 metros, poe até 3 ovos a cada vez,o tempo de incubação dura 35 dias e atinge uma velocidade de aproximadamente 100Km\h.As águias são também símbolos utilizados em vários contextos e culturas.

Espécies
Águia-pesqueira:



Águia-rabalva:

Águia-de-cabeça-branca:


Águia-pesqueira-africana:


Águia- cobreira:


Águia-de-asa-redonda:

Águia-pomarina:

Águia-imperial-ibérica:

Águia-gritadeira:

Águia-imperial-oriental:




Águia-pequena:






Águia-de-bonelli:



Águia-real:



Águia-repace:

Águia-das-estepes:

Águia-negra-africana:


Águia-chilena:


Águia-cinzenta:


Águia-solitária:




Harpia:


Águia-de-haast:


Águia-das-filipinas:
@romulusmota

terça-feira, 26 de julho de 2011

Elefante, Mamute e Mastodonte

Elefante

      Ao lado esquerdo um elefante asiatico e ao direito um africano.

   Elefante é o termo genérico e popular pelo qual são denominados os membros da família Elephantidae, um grupo de mamíferos proboscídeos elefantídeos, de grande porte, do qual há três espécies no mundo atual, duas africanas e uma asiática. Há ainda os mamutes, hoje extintos. Até recentemente, acreditava-se que havia apenas duas espécies vivas de elefantes, o elefante-africano e o elefante-asiático, uma espécie menor. Entretanto, estudos recentes de DNA sugerem que havia, na verdade, duas espécies de elefante-africano: Loxodonta africana, da savana, e Loxodonta cyclotis, que vive nas florestas. Os elefantes são os maiores animais terrestres da atualidade pesando até 12 toneladas e medindo em média quatro metros de altura. As suas características mais distintivas são as presas de marfim.
  Características gerais
   Os elefantes são animais herbívoros, alimentando-se de ervas, gramíneas, frutas e folhas de árvores. Dado o seu tamanho, um elefante adulto pode ingerir entre 70 a 150 kg de alimentos por dia. As fêmeas vivem em manadas de 10 a 15 animais, lideradas por uma matriarca, compostas por várias reprodutoras e crias de variadas idades. O período de gestação das fêmeas é longo (20 a 22 meses), assim como o desenvolvimento do animal que leva anos a atingir a idade adulta. Os filhotes podem nascer com 90 kg. Os machos adolescentes tendem a viver em pequenos bandos e os machos adultos isolados, encontrando-se com as fêmeas apenas no período reprodutivo.
   Devido ao seu porte, os elefantes têm poucos predadores. Os elefantes exercem uma forte influência sobre as savanas, pois mantêm árvores e arbustos sob controle, permitindo que pastagens dominem o ambiente. Eles vivem cerca de 60 anos e morrem quando seus molares caem, impedindo que se alimentem de plantas.

Mamute
   O mamute é um animal extinto que pertence ao gênero Mammuthus, à família Elephantidae incluída nos proboscídeos. Tal como os elefantes, estes animais apresentavam tromba e presas de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de comprimento, mas tinham o corpo coberto de pêlo. Estes animais extinguiram-se há apenas 12000 anos e foram muito comuns no Paleolítico, onde foram uma fonte importante de alimentação do homem da Pré-história.
   Os mamutes viviam na Europa, norte da Ásia, América do Norte em climas temperados a frios e já foram encontrados vestigios destes animais na América do Sul. Estes animais extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas do fim da Idade do Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve papel fundamental sobre a extinção dos Mamutes. A descoberta mostra que o ser humano matou Mamutes para comida, vestimentos, ossos e couro para fabricação de casas, etc.
   Na Sibéria descobriram-se restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação. Esta descoberta permitiu fazer estudos genéticos e averiguar que este gênero é mais próximo do elefante asiático que do africano. Actualmente especula-se sobre a possibilidade de clonar o DNA destes fósseis e fazer reviver a espécie.  

  • Mammuthus meridionalis - Mamute-ancestral
  • Mammuthus trogontherii - Mamute-da-estepe
  • Mammuthus columbi - Mamute-columbiano
  • Mammuthus primigenius - Mamute-lanoso
  • Mammuthus exilis - Mamute-pigmeu
  • Mammuthus imperator - Mamute-imperial
  • Mammuthus lamarmorae - Mamute-anão-da-Sardenha
  • Mammuthus africanavus - Mamute-africano
  • Mammuthus jeffersonii - Mamute-de-Jefferson
  • Mammuthus subplanifrons - Mamute-sul-africano
   Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os mastodontes eram parentes um pouco distantes do mamute.

Mastodonte

   Os mastodontes eram espécies de elefantes pré-históricos, pertencentes ao género Mammut, anteriormente denominado Mastodon.
   
   Os mastodontes viveram na América do Norte e também na América do Sul durante o Plistocénico e extinguiram-se há cerca de 10 000 anos. Tinham cerca de 3 metros de altura e pesavam em torno de 7 toneladas. Eram herbívoros que se alimentavam de vegetação macia como folhas e ramos. As suas presas de marfim chegavam aos 5 metros de comprimento. A sua carne foi uma fonte importante de alimento para os primeiros homens que colonizaram a América do Norte.
   Os mastodontes distinguem-se dos mamutes pelo formato dos seus dentes, de forma mais cônica e mais adaptados à mastigação de folhas moles.
   O Museu Nacional localizado na cidade do Rio de Janeiro possui atualmente uma exposição denominada de "O Resgate do Mastodonte Brasileiro" que é fruto do projeto “Encontro de Gigantes na Pré-História do Brasil Central”.




@romulusmota

Leão

   leão é um dos quatro grandes felinos no gênero Panthera, membro da família Felidae. Com alguns machos excedendo 250 kg em peso, ele é o segundo maior felino vivente depois do tigre. Leões selvagens existem atualmente na África Subsaariana e na Ásia com uma população reminescente em perigo crítico, na Floresta de Gir na Índia, tendo desaparecido da África do Norte e do Sudoeste Asiático em tempos históricos. Até o Pleistoceno tardio, há cerca de 10 000 anos, o leão era o mais difundido grande mamífero terrestre depois dos humanos. Eles eram encontrados na maior parte da África, muito da Eurásia, da Europa Ocidental à índia, e na América do Yukon ao Peru.

   Leões vivem por volta de 10-14 anos na natureza, enquanto em cativeiro eles podem viver mais de vinte anos. Na natureza, machos raras vezes vivem mais do que dez anos, visto que ferimentos sofridos em combate contínuo com machos rivais reduzem sua longevidade. Originalmente era encontrado na Europa, Ásia e África. Tais felinos possuem coloração variável, entre o amarelo-claro e o marrom-escuro, com as partes inferiores do corpo mais claras, ponta da cauda com um tufo de pêlos negros e machos com uma longa juba. Há ainda uma variedade genética de leões brancos, que apresentam dificuldades de sobrevivência por se destacarem nas savanas ou selvas, logo, tendo imensas dificuldades de caça. São exclusivos da reserva de Timbavati, localizada no Parque Nacional Kruger, na África do Sul.
   Os leões estão muito concentrados atualmente nas savanas reservadas, onde caçam principalmente grandes mamíferos, como antílopes,zebras, javalis; um grupo abate um búfalo-africano entretanto, se o bando estiver faminto pode abater um elefante jovem, desde que esteja só. Também é frequente o confronto com hienas, estando estas em bandos ou não, por disputa de território e carcaças.

   O leão é apelidado de o "rei dos animais" por se encontrar - em condições naturais e normais - no topo da cadeia alimentar dos animais que habitam em terra seca. São felinos muito sociáveis: um grupo pode possuir até quarenta indivíduos, composto na maioria por fêmeas.                                                                                         

                                  Subespécies 

  OBS: As Subespécies que obterem uma Cruz ao lado do nome, são as extintas.
  • Panthera leo azandica - NE Congo
  • Leão-do-catanga - Katanga
  • Leão-congolês  - Congo
  • Leão-sul-africano - África do Sul
  • Leão-do-atlas † - Norte de África, extinto na natureza em 1922
  • Leão-massai  - Quénia
  • Leão-do-cabo † - África do Sul, extinto em 1860
  • Leão-núbio  - Leste africano
  • Leão-asiático  - Antigamente espalhados da Turquia à Índia central e do Cáucaso ao Iêmen, porém hoje restrito à floresta de Gir no noroeste da Índia, aonde restam não mais do que 300 exemplares.
  • Leão-europeu † - extinto desde 100 d.C. Habitava a área mediterrânea da Europa (de Portugal à Bulgária e da França à Grécia). Status como subespécie ainda não confirmado; pode ser sinômino de Panthera leo spelaea ou Panthera leo persica.
  • Leão-etíope  - Abissínia
  • Leão-senegalês - Senegal
  • Leão-somaliano  - Somália
  • Leão-do-sudoeste-da-áfrica  - Kalahari
  • Leão-americano  † - América do Norte, extinto no Plistocénico
  • Leão-das-cavernas  † - Europa e Ásia (centro e norte), extinto no Plistocénico
  • Panthera leo fossilis † - Europa, extinta da Pleistoceno.

Distribuição Geográfica 
   O território do leão em épocas históricas compreendia toda a África, Oriente Médio, Irão, Índia e Europa (de Portugal à Bulgária e do sul da França à Grécia).

   Hoje ainda se podem encontrar leões na África sub-saariana, mas populações significativas só existem em parques nacionais na Tanzânia e África do Sul. A subespécie asiática consiste hoje apenas de cerca de 300 leões que vivem num território de 1412 km² na floresta de Gir, noroeste da Índia, um santuário no estado de Gujarat.
   Os leões foram extintos na Grécia por volta do ano 100 d.C. e no Cáucaso, seu último local na Europa, por volta do século X, mas sobreviveram em considerável número até o começo do século XX no Oriente Médio e no Norte da África. Os leões que viviam no Norte da África, chamados de leões bárbaros, tendiam a ser maiores que os leões sub-saarianos, tendo os machos jubas mais exuberantes. Talvez viessem a ser uma subespécie de leão, o que não foi confirmado.

Leão Branco



   Esta característica não acarreta problemas fisiológicos – ao contrário do albinismo, o leucismo não confere maior sensibilidade ao sol. No entanto constitui uma desvantagem, pois reduz a sua capacidade de se camuflar na caça às suas presas.
   Estes leões nunca foram muito vulgares na natureza. O gene que confere esta característica é recessivo, e apenas se revela quando são cruzados indivíduos portadores do gene mutante. Este cruzamento é feito propositadamente em zoológicos por já não existirem mais na natureza por essa razão é nestes onde existe o maior número de indivíduos. Apareciam também na reserva de Timbavati e no parque Kruger, na África do Sul, mas desde 1993 não são avistados,praticamente extintos da natureza.
   Existem também leões brancos por albinismo; esses possuem os olhos vermelhos e apresentam grande sensibilidade ao sol. São raros e ameaçados de extinção.

Leão albino
@romulusmota