domingo, 25 de setembro de 2011

Formiga-Africana


   Encontradas principalmente no centro e no leste da África, o macho das formigas do gênero Dorylus é classificado como a maior das formigas conhecidas.
  Às vezes referidas como "sausage flies" (moscas-linguiça), devido ao formato do seu abdomên, antes acreditava-se que eram membros de outra espécie. Os macho deixam a colônia ao nascer, mas são guiados pelo odor exalado pela trilha de formigas quando atingem a maturidade sexual.
   Quando a colônia encontra um macho, arrancam suas asas e o levam para dentro do formigueiro para acasalar com uma fêmea virgem, em seguida, como em todas as espécies de formiga, o macho morre.





@romulusmota

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Aranha-Camelo









   Os solífugos são invertebrados de oito patas que pertencem a ordem Solifugae, uma das ordens menores da Classe Arachnida, Subfilo Chelicerata, Filo Arthropoda, que inclui cerca de 900 espécies descritas, 67 conhecidas da América do Sul. O nome Solifugae vem do latim e significa “os que fogem do sol”. O nome não reflete o conhecimento atual do grupo, muitas espécies são diurnas e crepusculares. As noturnas também não apresentam fotofobia e, ao contrário, são atraídas por luz artificial. Os solífugos são também conhecido como solpugídeos, também uma palavra latina de sigficado semelhante a solifugae.
   O corpo está dividido em prossoma e opistossoma. O prossoma apresenta-se segmentado. A parte anterior corresponde aos quatro segmentos originais do prossoma de um aracnídeo e é coberta por uma placa quitinosa chamada propeltidium. Os olhos situam-se em uma pequena elevação mediana na margem anterior do propeltidium. A seguir existem dois pares de faixas transversais, o arcus anterior e o arcus posterior, que correspondem ao quinto segmento, e logo após, um tergito retangular, correspondente ao sexto segmento, chamado post-peltidium. O opistossoma é ovóide e consiste em 11 somitos bem definidos, sendo o primeiro reduzido no adulto. O orifício genital e os estigmas traqueais ficam no ventre do opistossoma. A membrana pleural entre os escleritos do opistossoma é muito elástica e após alimentação o corpo do animal pode ficar muito inchado.
   As quelíceras dos solífugos têm dois segmentos e são muito grandes e robustas, podendo alcançar o tamanho do restante do prossoma. Essa é uma das características mais marcantes da ordem. Nos machos o primeiro segmento da quelícera possui um flagelo, cuja função é desconhecida. O pedipalpo possui seis segmentos. As coxas (primeiro segmento) possuem estruturas chamadas gnatobases com função alimentar. Na extremidade do tarso (último segmento) ao invés da garra terminal presente em outros aracnídeos, existe um órgão adesivo, que auxilia a subida em superfícies lisas. O pedipalpo é muito semelhante às pernas, por isso os solífugos parecem possuir dez patas ao invés de oito. A seguir vêm os quatro pares de pernas ou patas propriamente ditas. O primeiro par é alongado e usado com função sensorial. Os outros três pares são tipicamente ambulatoriais, usados para locomoção. Nas coxas e trocânteres do último par de pernas possuem estruturas em forma de raquetes de tênis chamadas malleoli. Essas estruturas são exclusivas da ordem Solifugae e tem função desconhecida, mas são altamente inervadas e muito sensíveis ao toque.
   Os solífugos ocupam regiões quentes e secas. São típicos da fauna dos desertos do Saara e Kalahari, Ásia menor, Irã, Iraque, estepes do Turquestão e Mongólia, México, Texas, Flórida, Andes, deserto de Atacama no Chile, Argentina. Também ocorrem no Vietnã, Molucas, Europa Mediterrânea e Brasil. São completamente ausentes na Austrália e em Madagascar, e também em regiões temperadas. Abrigam-se sob pedras, cavidades pré-existentes como tábuas, telhas, ou buracos cavados por eles mesmos.


@romulusmota

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Lacraia ou centopeia


   


   Lacraias ou centopeias são animais peçonhentos (cujo veneno não é muito perigoso para o homem) pertencentes à classe Chilopoda.
   Têm o comportamento típico de levantar a cauda, quando ameaçadas. No entanto, não é na cauda que se encontram os ferrões e sim nos maxilípedes. Algumas espécies de centopeias são inclusive capazes de comer pequenos roedores, anfíbios e até mesmo serpentes. São extremamente ágeis e vivem em ambientes húmidos sob folhas e troncos podres, à procura das presas com que se alimentam.
   Possuem hábitos noturnos e alojam-se sob pedras, cascas de árvores, folhas no solo e troncos em decomposição, ou constroem um sistema de galerias, contendo uma câmara onde o animal se esconde. Podem também ser encontradas em hortas, entulhos, vasos, xaxins, sob tijolos, enfim, em qualquer parte da casa que não receba luz solar e seja húmida.
   As lacraias ou centopeias, são animais peçonhentos, uma vez que possuem uma glândula inoculadora de veneno e podem produzir acidentes dolorosos. Na maioria dos acidentes, em geral ocorridos na manipulação de objetos onde este animal estava escondido, o quadro clínico não é grave, variando de acordo com o número de picadas, e da sensibilidade ao veneno por parte da vítima.
   Na superclasse myriapoda os animais apresentam os órgãos de tomosvary, que são higroreceptores. Graças a esses órgãos elas conseguem procurar um local de maior umidade. Os miriápodes têm grandes problemas com a perda de água. Um dos fatores são os espiráculos (respiração) que se encontram abertos, facilitando a perda de água por evaporação.
   As lacraias são quilópodes, são animais de sexos separados e o desenvolvimento pode ser direto ou indireto. São animais com o corpo formado por numerosos segmentos, com pares de pernas articuladas. Os quilópodes possuem um par de pernas em cada segmento; possuem o corpo dividido em cabeça e tronco. Na cabeça, possuem um par de antenas e olhos simples.
   É um mito popular que elas transmitem doenças.

@romulusmota

domingo, 4 de setembro de 2011

Naja


   Naja é um género de serpentes da família Elapidae Francine, natural do Sul da Ásia e da África. São conhecidas pelos nomes populares de cobra, cobra-capelo, cobra-de-capelo ou naja. São animais peçonhentos, agressivos e bastante perigosos. Algumas espécies têm a capacidade de elevar grande parte do corpo e/ou de cuspir o veneno para se defender de predadores a distâncias de até dois metros. Outras espécies, como por exemplo a Naja tripudians, dilatam o pescoço quando o animal é enraivecido. A artimanha serve para "aumentar" seu tamanho aparente e assustar um possível predador. Atrás da cabeça, a naja também pode possuir um círculo branco parecido com um olho, também eficaz em amedrontar agressores que a confundam com um animal maior e mais perigoso.
   As najas são os animais tipicamente utilizados pelos célebres encantadores de cobras da Índia; no entanto elas apenas acompanham o movimentos da flauta, já que cobras não possuem audição.


@romulusmota