sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Corvo


   corvo é uma ave da família Corvidae, representantes de maiores dimensões da Ordem passeriformes. Possuem ampla distribuição geográfica nas zonas temperadas de todos os continentes, vivendo em bandos com estrutura hierárquica bem definida e formam, geralmente, casais monogâmicos. Sua alimentação é omnívora e inclui pequenos invertebrados, sementes e frutos; podem ser também necrófagos. Tais aves surgiram na Ásia, mas todos os continentes temperados e várias ilhas tem representantes de 40 ou mais membros do gênero. Na mitologia, os corvos são vistos geralmente como portadores de maus presságios, devido à sua plumagem negra e hábitos necrófagos.
   Os estudos da inteligência em corvos têm demonstrado que tais animais são dotados de um aparato cognitivo capaz de lhes propiciar diversas ações que podem ser compreendidas como sinais de inteligência. Como exemplo disso, tem-se a descoberta de cientistas da Universidade de Auckland de que os corvos têm a capacidade de usar três ferramentas em sucessão para conseguir chegar até os alimentos. Alguns corvos que comem sementes difíceis de se quebrar atiram as semente nas ruas de uma metrópole qualquer e deixa que os carros quebrem-nas. O corvo da Nova Caledónia (Corvus moneduloides), é conhecido pela sua capacidade de fabricar e utilizar pequenos instrumentos que o auxiliam na alimentação. Em testes especificos de inteligência animal costumam atingir altas pontuações.

@romulusmota

sábado, 15 de outubro de 2011

Lêmure


   Lêmure refere-se a qualquer espécie da infra-ordem Lemuriformes, todas elas arborícolas, de hábitos noturnos, endémicas da ilha de Madagascar. Assemelham-se aos símios, no aspecto e nos hábitos, mas são dotados de focinho que lembra o da raposa, grandes olhos, pêlo lanoso, muito macio, e cauda geralmente longa e peluda, nunca preênsil.
   A palavra lémure deriva do latim "lemures", que significa "espírito(s) da noite" ou "fantasma(s)" e deve-se provavelmente ao fato de estas criaturas serem brancas e noctivagas, perambulando pela noite e fazendo os seus chamamentos.
   Os lêmures só são encontrados na ilha de Madagascar e em algumas pequenas ilhas circundantes como as Comores. Indícios fósseis indicam que eles atravessaram o mar após Madagascar se ter separado de África. Enquanto que os seus antepassados competiam com macacos e outros primatas, os lêmures estavam a salvo, sem qualquer tipo de competição, e por isso diferenciaram-se numa grande quantidade de espécies.
   Os lêmures podem ir dos 30 gramas aos 10 kg. As maiores espécies, algumas das quais pesavam mais de 240 kg, extinguiram-se desde que os humanos se estabeleceram em Madagáscar. As espécies menores são noctívagas enquanto as maiores são diurnas.
   As espécies pequenas Cheirogaleoidea alimentam-se de frutos, folhas, brotos, néctar, insectos, pequenos vertebrados e ovos roubados de outros animais. Os resto das espécies Lemuroidea são essencialmente herbívoros, embora possam complementar a dieta com insectos.
   Os lêmures possuem polegares oponíveis, mas as suas caudas não são preênseis. Têm unhas em vez de garras e visão a cores limitada.
   Ao contrário do resto dos primatas, os lêmures vivem numa sociedade matriarcal.

@romulusmota

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Capivara


   Encontrada em certas áreas das Américas do Sul e Central, próximo a rios e lagos, a capivara é o maior roedor herbívoro do mundo. Alimenta-se de capins e ervas, comuns em várzeas e alagados, e pode chegar a pesar até 80 kg.
   É uma excelente nadadora, tendo inclusive pés com pequenas membranas. Ela se reproduz na água e a usa como defesa, escondendo-se de seus predadores. Ela pode permanecer submersa por alguns minutos. A capivara também é conhecida por dormir submersa com apenas o focinho fora d'água.
   No Pantanal, seus principais períodos de atividade são pela manhã e à tardinha, mas em áreas mais críticas podem tornar-se exclusivamente noturnas. Nas décadas de 60 e 70 as capivaras foram caçadas comercialmente no Pantanal, por sua pele e pelo seu óleo que era considerado como tendo propriedades medicinais. Estudos posteriores indicam que pode haver, no mínimo, cerca de 400 mil capivaras em todo o Pantanal.
   A capivara, como animal pastador, utiliza a água como refúgio, e não como fonte de alimentos, o que a torna muito tolerante à vida em ambientes alterados pelo homem: tornou-se famoso o caso da "capivara da lagoa", que viveu durante meses no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas na área urbana do Rio de Janeiro, assim como é notória a presença de capivaras em partes dos rios Tietê e Pinheiros, em plena São Paulo, apesar do altíssimo índice de poluição destes rios.
   Nas regiões ao longo do Rio Paraná no sul do Brasil e norte da Argentina, as capivaras são freqüentemente capturadas e aprisionadas para criações em cativeiro ou para serem abatidas como carne de caça.
   Entretanto, no Brasil, esta prática tem de ser precedida de projeto e licenciada pelos órgãos de controle ambiental sob pena de configurar crime ambiental, já que a capivara é uma espécie protegida por lei.
   Existem estudos para sua criação em cativeiro visando a produção de carne como substituto à caça predatória, mas ainda há poucos resultados práticos nesse sentido. Sua carne tem sabor próximo ao do porco e é mais magra porém com um sabor mais picante.

@romulusmota

domingo, 25 de setembro de 2011

Formiga-Africana


   Encontradas principalmente no centro e no leste da África, o macho das formigas do gênero Dorylus é classificado como a maior das formigas conhecidas.
  Às vezes referidas como "sausage flies" (moscas-linguiça), devido ao formato do seu abdomên, antes acreditava-se que eram membros de outra espécie. Os macho deixam a colônia ao nascer, mas são guiados pelo odor exalado pela trilha de formigas quando atingem a maturidade sexual.
   Quando a colônia encontra um macho, arrancam suas asas e o levam para dentro do formigueiro para acasalar com uma fêmea virgem, em seguida, como em todas as espécies de formiga, o macho morre.





@romulusmota

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Aranha-Camelo









   Os solífugos são invertebrados de oito patas que pertencem a ordem Solifugae, uma das ordens menores da Classe Arachnida, Subfilo Chelicerata, Filo Arthropoda, que inclui cerca de 900 espécies descritas, 67 conhecidas da América do Sul. O nome Solifugae vem do latim e significa “os que fogem do sol”. O nome não reflete o conhecimento atual do grupo, muitas espécies são diurnas e crepusculares. As noturnas também não apresentam fotofobia e, ao contrário, são atraídas por luz artificial. Os solífugos são também conhecido como solpugídeos, também uma palavra latina de sigficado semelhante a solifugae.
   O corpo está dividido em prossoma e opistossoma. O prossoma apresenta-se segmentado. A parte anterior corresponde aos quatro segmentos originais do prossoma de um aracnídeo e é coberta por uma placa quitinosa chamada propeltidium. Os olhos situam-se em uma pequena elevação mediana na margem anterior do propeltidium. A seguir existem dois pares de faixas transversais, o arcus anterior e o arcus posterior, que correspondem ao quinto segmento, e logo após, um tergito retangular, correspondente ao sexto segmento, chamado post-peltidium. O opistossoma é ovóide e consiste em 11 somitos bem definidos, sendo o primeiro reduzido no adulto. O orifício genital e os estigmas traqueais ficam no ventre do opistossoma. A membrana pleural entre os escleritos do opistossoma é muito elástica e após alimentação o corpo do animal pode ficar muito inchado.
   As quelíceras dos solífugos têm dois segmentos e são muito grandes e robustas, podendo alcançar o tamanho do restante do prossoma. Essa é uma das características mais marcantes da ordem. Nos machos o primeiro segmento da quelícera possui um flagelo, cuja função é desconhecida. O pedipalpo possui seis segmentos. As coxas (primeiro segmento) possuem estruturas chamadas gnatobases com função alimentar. Na extremidade do tarso (último segmento) ao invés da garra terminal presente em outros aracnídeos, existe um órgão adesivo, que auxilia a subida em superfícies lisas. O pedipalpo é muito semelhante às pernas, por isso os solífugos parecem possuir dez patas ao invés de oito. A seguir vêm os quatro pares de pernas ou patas propriamente ditas. O primeiro par é alongado e usado com função sensorial. Os outros três pares são tipicamente ambulatoriais, usados para locomoção. Nas coxas e trocânteres do último par de pernas possuem estruturas em forma de raquetes de tênis chamadas malleoli. Essas estruturas são exclusivas da ordem Solifugae e tem função desconhecida, mas são altamente inervadas e muito sensíveis ao toque.
   Os solífugos ocupam regiões quentes e secas. São típicos da fauna dos desertos do Saara e Kalahari, Ásia menor, Irã, Iraque, estepes do Turquestão e Mongólia, México, Texas, Flórida, Andes, deserto de Atacama no Chile, Argentina. Também ocorrem no Vietnã, Molucas, Europa Mediterrânea e Brasil. São completamente ausentes na Austrália e em Madagascar, e também em regiões temperadas. Abrigam-se sob pedras, cavidades pré-existentes como tábuas, telhas, ou buracos cavados por eles mesmos.


@romulusmota

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Lacraia ou centopeia


   


   Lacraias ou centopeias são animais peçonhentos (cujo veneno não é muito perigoso para o homem) pertencentes à classe Chilopoda.
   Têm o comportamento típico de levantar a cauda, quando ameaçadas. No entanto, não é na cauda que se encontram os ferrões e sim nos maxilípedes. Algumas espécies de centopeias são inclusive capazes de comer pequenos roedores, anfíbios e até mesmo serpentes. São extremamente ágeis e vivem em ambientes húmidos sob folhas e troncos podres, à procura das presas com que se alimentam.
   Possuem hábitos noturnos e alojam-se sob pedras, cascas de árvores, folhas no solo e troncos em decomposição, ou constroem um sistema de galerias, contendo uma câmara onde o animal se esconde. Podem também ser encontradas em hortas, entulhos, vasos, xaxins, sob tijolos, enfim, em qualquer parte da casa que não receba luz solar e seja húmida.
   As lacraias ou centopeias, são animais peçonhentos, uma vez que possuem uma glândula inoculadora de veneno e podem produzir acidentes dolorosos. Na maioria dos acidentes, em geral ocorridos na manipulação de objetos onde este animal estava escondido, o quadro clínico não é grave, variando de acordo com o número de picadas, e da sensibilidade ao veneno por parte da vítima.
   Na superclasse myriapoda os animais apresentam os órgãos de tomosvary, que são higroreceptores. Graças a esses órgãos elas conseguem procurar um local de maior umidade. Os miriápodes têm grandes problemas com a perda de água. Um dos fatores são os espiráculos (respiração) que se encontram abertos, facilitando a perda de água por evaporação.
   As lacraias são quilópodes, são animais de sexos separados e o desenvolvimento pode ser direto ou indireto. São animais com o corpo formado por numerosos segmentos, com pares de pernas articuladas. Os quilópodes possuem um par de pernas em cada segmento; possuem o corpo dividido em cabeça e tronco. Na cabeça, possuem um par de antenas e olhos simples.
   É um mito popular que elas transmitem doenças.

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domingo, 4 de setembro de 2011

Naja


   Naja é um género de serpentes da família Elapidae Francine, natural do Sul da Ásia e da África. São conhecidas pelos nomes populares de cobra, cobra-capelo, cobra-de-capelo ou naja. São animais peçonhentos, agressivos e bastante perigosos. Algumas espécies têm a capacidade de elevar grande parte do corpo e/ou de cuspir o veneno para se defender de predadores a distâncias de até dois metros. Outras espécies, como por exemplo a Naja tripudians, dilatam o pescoço quando o animal é enraivecido. A artimanha serve para "aumentar" seu tamanho aparente e assustar um possível predador. Atrás da cabeça, a naja também pode possuir um círculo branco parecido com um olho, também eficaz em amedrontar agressores que a confundam com um animal maior e mais perigoso.
   As najas são os animais tipicamente utilizados pelos célebres encantadores de cobras da Índia; no entanto elas apenas acompanham o movimentos da flauta, já que cobras não possuem audição.


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domingo, 21 de agosto de 2011

Texugo


  Texugos são animais de pernas curtas e atarracados, carnívoros que pertencem à família dos mustelídeos. Existem oito espécies de texugo, divididos nestas três subfamílias: Melinae, Mellivorinae . O texugo fedido asiático do gênero Mydaus costumava ser incluído com os Melinae, mas recentes evidências genéticas indicam que seriam de fato parentes do Velho Mundo dos cangambás. Os texugos típicos têm pernas curtas e são corpulentos. A maxilar inferior é articulada à superior por meio de um côndilo transversal firmemente fixado a uma cavidade longa do crânio, para que a deslocação do maxilar seja quase impossível. Isto permite ao texugo manter a sua presa com uma tenacidade máxima, porém limita o movimento de sua mandíbula a dobrar de forma a abrir e fechar ou escorregar de lado a lado, sem o movimento de torção possibilitado pelas mandíbulas da maior parte dos mamíferos.
   O comportamento dos texugos diferencia-se pela família, mas todos se abrigam no subterrâneo, vivendo em túneis chamados tocas. Alguns são solitários, mudando-se de casa em casa, enquanto outros são conhecidos por formarem clãs. O tamanho do clã é variável de 2 para 15. Os texugos são animais ferozes e protegerão seus jovens a qualquer preço. Os texugos são capazes de repelir animais muito maiores como raposas, lobos, coiotes e ursos. Os texugos podem correr ou galopar em até 25–30 km por hora de curto períodos de tempo.


@romulusmota




domingo, 14 de agosto de 2011

Suçuarana


   A suçuarana também conhecida como puma onça-parda, onça-Vermelha, cougar, jaguaruna, leão-baio, leão-da-montanha, dependendo da região, é um mamífero da família Felidae nativo das Américas. Este felino grande e solitário tem a maior área de distribuição entre todos os grandes mamíferos terrestres do hemisfério ocidental, sendo encontrado desde o Yukon no Canadá aos Andes meridionais. Como espécie adaptável e generalista, a suçuarana é encontrada em qualquer região e tipo de habitat do Novo Mundo. É o segundo felino mais pesado do Novo Mundo, a seguir à onça-pintada. Apesar de grande, é mais aparentada dos pequenos felinos. Alguns cientistas consideram a suçuarana e guepardo como parentes próximos.

   Um hábil predador de espera e emboscada, a suçuarana caça uma variedade de presas. As fontes primárias de alimento incluem ungulados como cervos (incluindo alces e uapitis) e Carneiro-selvagem, bem como gado doméstico, cavalos, e ovelhas, em particular na parte norte da sua área de distribuição. Também pode caçar espécies tão pequenas como insetos e roedores. Prefere habitats com vegetação rasteira densa e áreas rochosas adequadas às emboscadas, mas também pode viver em áreas abertas.
   A suçuarana é territorial e persiste em densidades demográficas baixas. Os tamanhos dos territórios individuais dependem do terreno, vegetação, e abundância de presas. Embora seja um grande predador, nem sempre é a espécie dominante na sua área de distribuição, como quando compete pelas suas presas com animais como o lobo-cinzento, onça-pintada, urso-negro e urso-cinzento . É um animal recluso e normalmente evita pessoas. Os ataques a seres humanos permanecem raros, apesar de um aumento recente de frequência.
   Devido ao excesso de caça após a colonização europeia da América e da ocupação humana contínua dentro do seu habitat, as populações diminuíram na maior parte de sua área histórica de distribuição. Em particular, a suçuarana foi extinta no leste da América do Norte , com exceção de uma subpopulação isolada no estado da Flórida, nos Estados Unidos. Há muitos avistamentos que afirmam que o animal foi recolonizando partes do seu antigo território oriental, como Ontário no Canadá, Maine, Península Superior, Norte do Michigan, Missouri e Illinois nos Estados Unidos. Um leão fotografado por guardas-florestais de Indiana, Estados Unidos em maio de 2010, pode ter escapado do cativeiro alguns anos antes.
   Até finais dos anos 1990, estavam registradas pelo menos 32 subespécies; contudo, um estudo genético recente descobriu que muitas dessas subespécies são demasiado semelhantes para serem reconhecidas como distintas a um nível molecular. No seguimento destas pesquisas, a obra canônica Mammal Species of the World (3.ª edição) reconhece seis subespécies, cinco das quais são somente encontradas na América Latina.










sábado, 13 de agosto de 2011

Ornitorrinco


   O Ornitorrinco é um mamífero semiaquático natural da Austrália e Tasmânia. É o único representante vivo da família Ornithorhynchidae, e a única espécie do gênero Ornithorhynchus . Juntamente com as équidnas, formam o grupo dos monotremados, os únicos mamíferos ovíparos existentes. A espécie é monotípica.
   O ornitorrinco possui hábito crepuscular e/ou noturno. Carnívoro, alimenta-se de insetos, vermes e crustáceos de água doce. Possui diversas adaptações para a vida em rios e lagoas, entre elas as membranas interdigitais, mais proeminentes nas patas dianteiras. É um animal ovíparo, cuja fêmea põe cerca de dois ovos, que incuba por aproximadamente dez dias num ninho especialmente construído. Os monotremados recém-eclodidos apresentam um dente similar ao das aves (um carúnculo), utilizado na abertura da casca; os adultos não possuem dentes. A fêmea não possui mamas, e o leite é diretamente lambido dos poros e sulcos abdominais. Esporões venenosos nas patas estão presentes nos machos e são utilizados principalmente para defesa territorial e contra predadores.
   As características atípicas do ornitorrinco fizeram com que o primeiro espécime empalhado levado para Inglaterra fosse classificado pela comunidade científica como um embuste. Hoje, ele é um ícone nacional da Austrália, aparecendo como mascote em competições e eventos e em uma das faces da moeda de vinte centavos do dólar australiano. É uma espécie pouco ameaçada de extinção. Recentes pesquisas estão sequenciando o genoma do ornitorrinco e pesquisadores já descobriram vários genes que são compartilhados tanto com répteis como com as aves. Mas cerca de 82% do seus genes são compartilhados com outras espécies de mamíferos já sequenciadas, como o cachorro, a ratazana e o homem.
   O ornitorrinco é endêmico da Austrália, onde é encontrado no leste de Queensland e Nova Gales do Sul, no leste, centro e sudoeste de Victoria, Tasmânia, e Ilha King. Foi introduzido no extremo oeste da ilha Kangaroo, entre 1926 e 1949, onde ainda mantém uma população estável. A espécie está extinta na Austrália Meridional, onde era encontrada nas Colinas de Adelaide e na Cordilheira do Monte Lofty.
   A espécie é dependente de rios, córregos, lagoas e lagos. A distribuição geográfica mostra considerável flexibilidade tanto na escolha do habitat quanto na adaptabilidade a uma variação de temperatura. A espécie é capaz de enfrentar tanto as altas temperaturas das florestas tropicais de Queensland, como áreas montanhosas cobertas por neve em Nova Gales do Sul. A distribuição atual do ornitorrinco mudou muito pouco desde a colonização da Austrália, e continua a ocupar grande parte de sua distribuição histórica.
   O ornitorrinco tem um corpo hidrodinâmico e comprimido dorsoventralmente. Os membros são curtos e robustos, e os pés possuem membrana interdigital. Cada pé tem cinco dígitos com garras. A cauda é semelhante à de um castor. O focinho, que lembra um bico de pato, é alongado e coberto por uma pele glabra, macia, úmida e encouraçada; ele é perfurado sobre toda sua superfície por poros com terminações nervosas sensitivas. As narinas também se abrem no focinho, na sua metade dorsal superior, e estão posicionadas lado a lado. Os olhos e as orelhas estão localizados em um sulco logo após o focinho, esse sulco é fechado por uma pele quando o animal está sob a água. A idéia de que o ornitorrinco tinha um bico córneo como o das aves surgiu do exame de espécimes ressecados. Os órgãos olfatórios não são tão desenvolvidos quanto nas équidnas. E a espécie não tem orelhas externas ou pina.


@romulusmota

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Guaxinim


   O guaxinim, também chamado mapache e rato-lavadeiro em Portugal, é um mamífero da família dos procionídeos bastante parecido com o mão-pelada, porém com as patas esbranquiçadas. Tais animais são encontrados nas Américas do Norte, Central e do Sul, e também são conhecidos pelo nome de racum. Existem também na Europa Central e no Cáucaso, onde estabeleceram-se após as fugas dos quintais de criação de peles.
   O habitat preferido do guaxinim são florestas próximas à água e pântanos. Durante o dia, ele dorme em árvores ocas, buracos em pedras ou no chão. É muito adaptável e hoje é encontrado também em áreas urbanas.
   O guaxinim, mapache ou urso-lavador possui cabeça grande e focinho pontiagudo. Ele tem pêlo longo e uma cauda espessa, com anéis castanhos e pretos. No dorso e dos lados, sua cor é marrom-acinzentado, e o abdômen é cinza claro. As manchas pretas em suas “bochechas”, que se estendem entre os olhos e através da testa em uma listra vertical, também são típicas.
   Estes podem até se reconhecer durante a noite por meio dessa “máscara” facial. Eles podem medir entre 45 e 70 centímetros.


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sábado, 6 de agosto de 2011

Urubu-Rei


   Urubu-rei  é uma ave da família Cathartidae. Habitante de zonas tropicais a semi-tropicais, desde o México à República da Argentina, e em todo o Brasil, onde sua caça é proibida, pois é considerada uma ave importante na limpeza do meio ambiente, quando muitos animais são exterminados por doença, o urubu ajuda a controlar a epidemia comendo os animais mortos e agonizantes. Tem cabeça e pescoço nus, pintados de vermelho, amarelo e alaranjado, a parte superior do corpo amarelo-clara, esbranquiçada, asas e cauda pretas, o lado inferior branco, com plumagem branca e negra. Possui uma envergadura de 2 metros e peso que oscila de 3 a 5 kg, medindo cerca de 85 cm de comprimento. Na natureza tem poucos predadores naturais, mas, devido à baixa reprodutividade da espécie e à degradação do seu habitat, é uma espécie cada vez mais rara de se observar. Também é conhecido como corvo-branco, urubu-real, urubu-branco, urubutinga, urubu-rubixá e iriburubixá.

   O maior e mais colorido de todos os urubus, recebe este nome por vários motivos: pela exuberante coloração, presente principalmente na cabeça, e de seu forte bico que lhe proporciona ser o único urubu a conseguir a abrir as partes mais difíceis de seu alimento, como a carcaça de um animal grande, e sendo capaz de rasgar o couro de um boi ou de um cavalo; como é um urubu sociável frequenta carniça com outros urubus e assim que ele "abre" uma carcaça é seguido por outras aves necrófagas, que se aproveitam da carcaça já aberta para se alimentarem, quando ele não encontra a carniça espera que outros urubus achem-na, para então ele se alimentar, essas espécies que o acompanham na alimentação ficam afastadas, devido ao seu tamanho, dando a ele o aspecto de ser o rei entre elas; essas espécies nunca disputam alimento com ele, esperam respeitosamente que ele se satisfaça para então comer o que sobra.
Tem até 3 vezes o tamanho das outras espécies, possui 85 cm de comprimento, pesando aproximadamente 3kg, podendo chegar a 5kg, mas é bastante pequeno quando comparado a outros rapinantes. Sua envergadura varia de 1,70 m a 2,00 m. De narinas vazadas, tem pernas cinza e garras longas e grossas, possui uma crista carnuda e laranja, pendente no macho. O urubu-rei é mudo, não possui siringe (laringe inferior das aves), sabe, porém bufar. A cabeça e o pescoço do urubu são implumes, isso quer dizer que não têm penas. Esta falta de penas é uma adaptação de higiene, a falta de penas previne bactérias da carniça, e expõe a pele aos efeitos esterilizantes do Sol.
Raramente ele voa mais alto que 400 metros e podendo enxergar uma presa de 30 centímetros no solo, mas prefere animais grandes. Destaca-se dos outros urubus pelo desenho branco e preto da asa e pela cauda muito curta, o que lhe dá uma aparência arredondada em vôo. Quando está sobrevoando uma área, chama a atenção o contraste entre o negro da cauda e asas com o corpo todo branco do adulto. Para diferenciá-lo do Cabeça-seca a grande altura, observe que a cabeça e pescoço são pequenos e pouco notáveis, bem como os pés não aparecem depois da cauda.
Ao contrário dos outros urubus, é todo negro até o sexto mês de idade. A partir daí, começa a adquirir plumagem branca amarelada do corpo; só às penas da cauda e as longas penas da asa continuam negras. É um processo de até 4 anos de duração. O pescoço é todo colorido, alaranjado ou vermelho. Essas cores fazem um intenso contraste com o olho branco, cor já exibida pela ave juvenil. O urubu-rei não possui muitas diferenças sexuais, o macho é levemente maior do que a fêmea. Ao nascer, está coberto com uma fina penugem branca, mantida nas primeiras semanas de vida.

   @romulusmota

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dragão-de-Komodo

   
   Dragão-de-komodo ou crocodilo-da-terra é uma espécie de lagarto que vive nas ilhas de Komodo, Rinca, Gili Motang e Flores, na Indonésia. Pertence à família de lagartos-monitores Varanidae, e é a maior espécie de lagarto conhecida, chegando a atingir 2–3 m de comprimento e 70 kg de peso. O seu tamanho invulgar é atribuído a gigantismo insular, uma vez que não há outros animais carnívoros para preencher o nicho ecológico nas ilhas onde ele vive, e também ao seu baixo metabolismo. Como resultado deste gigantismo, estes lagartos, juntamente com as bactérias simbiontes, dominam o ecossistema onde vivem.Apesar dos dragões-de-komodo comerem principalmente carniça, eles também caçam e fazem emboscadas a presas incluindo invertebrados, aves e mamíferos.
  Os dragões-de-komodo foram descobertos por cientistas ocidentais em 1910. O seu grande tamanho e reputação feroz fazem deles uma exibição popular em zoológicos. Na natureza, a sua área de distribuição contraiu devida a atividades humanas e estão listadas como espécie vulnerável pela UICN. Estão protegidos pela lei da Indonésia, e um parque nacional, o Parque Nacional de Komodo, foi fundado para ajudar os esforços de proteção.
   O dragão-de-komodo é conhecido, para os nativos da ilha de Komodo, como orabuaya darat (crocodilo da terra) ou biawak raksasa (monitor gigante).



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domingo, 31 de julho de 2011

Tubarão

    Tubarão ou Cação é o nome dado vulgarmente aos peixes de esqueleto cartilaginoso pertencentes à super-ordem Selachimorpha.
História
   Calcula-se que os tubarões existam há cerca de 450 milhões de anos, sem grandes alterações em sua morfologia, o que sugere um bom nível de adaptação e evolução. Ocuparam diversos nichos ecológicos, desde os mares tropicais aos oceanos Ártico e Antártico.

Estes seres providos de estrutura corporal hidrodinâmica são criaturas importantes em quase todos os ecossistemas marinhos. A quase totalidade dos tubarões é marinha, carnívora e pelágica, habitando águas costeiras e oceânicas da maioria dos mares e oceanos, quer na sua superfície, quer na sua profundidade.
São conhecidas cerca de 400 espécies em todo o planeta, cujos tamanhos podem variam entre os 0,10 m e os 18 m de comprimento. 

Visão
 Alguns cientistas creem que, como muitos outros peixes, os tubarões são míopes, estando a sua visão adaptada apenas para distâncias entre 2 e 3 metros, embora possa ser utilizada para distâncias de até 15 m com um menor grau de definição. Contrastando com essa informação, outros pesquisadores acreditam que a lente dos tubarões está fortemente suspensa por um ligamento dorsal, e fica normalmente fixada para a visão à distância; para a visão próxima ela é movida para frente pela tração de um pequeno músculo protrator, fixo à lente. Investigadores da Universidade de Queensland e da Universidade de West Austrália ainda sugerem que os tubarões são daltónicos.
  



Olfato
   O olfato do tubarão é extremamente apurado, permitindo-lhes identificar substâncias bastante diluídas na água, como concentrações de sangue abaixo de 1 parte por milhão - o que equivale a perceberem-se de uma gota de sangue a 300 m de distância em pleno oceano. Por esta razão são por vezes designados como "narizes nadadores". Quando detectam o cheiro de sangue ou de corpos em decomposição, facilmente encontram o local de origem, utilizando principalmente o seu olfato (ou a visão para distâncias inferiores a 15 m).

Audição
  A sua grande sensibilidade às vibrações, provoca comportamentos semelhantes. O seu ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e detecção das vibrações de baixa frequência, situa-se postero-superiormente ao olho. Possui três canais semicirculares e detecta vibrações a longas distâncias, podendo o tubarão se aperceber do som de um peixe a debater-se a uma distância de 250 a 650 m. Em conjunto com o olfato, esta sensibilidade às vibrações, são os primeiros mecanismos utilizados na detecção de potencial alimentação. Uma vibração desconhecida, tanto pode provocar curiosidade como medo ao tubarão.

Linha Lateral
   As suas linhas laterais são também capazes de captar vibrações de média e baixas frequências, correntes, mudanças na temperatura e pressão da água, assim como localizar obstáculos e alimentos em águas turvas. Do mesmo modo, pode também detectar, pela turbulência causada, a aproximação de um inimigo de grande porte.

Ampolas de Lorenzini
  A cabeça, especialmente ao redor do focinho, apresenta pequenos poros, denominados ampolas de Lorenzini. Estes receptores são sensíveis à temperatura, salinidade e pressão da água, com uma especial capacidade para detectar campos eléctricos muito sutis, gerados por outros animais. Podem, deste modo, detectar o batimento cardíaco de um peixe que esteja enterrado na areia, a alguns metros de distância. A capacidade de perceberem estas ligeiras mudanças na corrente elétrica do ambiente, além de facilitar a caça às suas presas, possibilita-lhes a navegação em mar aberto durante as grandes migrações, guiando-se através do campo electromagnético da Terra.

Espécies 

Tubarão-Baleia:

   O tubarão-baleia, é a única espécie da família Rhincodontidae, vive em oceanos quentes e de clima tropical, além de ser a maior das espécies de tubarão e o maior peixe conhecido.Esta espécie é completamente inofensiva e alimenta-se de plâncton por filtração.
Nomenclatura: Esta espécie foi identificada pela primeira vez em 1828, na costa da África do Sul, mas a família Rhincodontidae foi criada apenas em 1984. O nome "tubarão baleia" surgiu graças ao tamanho desse peixe.


Tubarão-Branco:

   É uma espécie de tubarão lamniforme, que é o peixe predador de maiores dimensões existente na atualidade, mas não o maior. Os tubarões brancos podem atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive em águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas, em particular pinípedes.


Tubarão-Cabeça-Chata:

  O Tubarão-Cabeça-chata é o mesmo Tubarão-Touro ou simplesmente Cabeça Chata, é o mais perigoso para o Homem, muito numeroso e bem-sucedido devido ao fato de poder viver tanto em água salgada como em água doce.
   O cabeça-chata é um dos tubarões que mais atacam seres-humanos, com duas características de habitat particulares: se encontra com mais facilidade em mares tropicais; possui uma glândula que evita perda de sal do corpo, podendo nadar em águas doces, subindo cabeceiras de rios, ação fatal a seus parentes.



Tubarão-Cobra:
   Esta espécie, que se julgava extinta, tem cerca de dois metros de comprimento e habita águas em profundidades que vão desde 600 a 1000 metros. Tem uma importância económica reduzida (pesca).
   Um exemplar fêmea de Tubarão-cobra foi filmado em 24 de janeiro de 2007 numa raríssima aparição em águas pouco profundas do litoral do Japão, próximo à cidade de Shizuoka. No entanto, o espécime se encontrava em péssimo estado físico e morreu horas após ser coletado.
   O tubarão-cobra é uma das criaturas mais antigas já encontradas vivas nos dias de hoje. Já foram encontrados fósseis deste animal com cerca de 80 milhões de anos.


Tubarão-da-Groenlândia:
  O tubarão da Groenlândia é um dos maiores tubarões do mundo, chegando a medir mais de 6,5 metros de comprimento.
  Uma espécie com 7,3m é frequentemente mencionado na literatura especializada, e passou a ser aceito como o maior tamanho já notificado de um tubarão da Groenlândia.


Tubarão-de-Galápagos:
   O Tubarão de Galápagos é uma espécie de tubarão catalogada primeiramente em 1905 depois que espécimes foram encontradas nos mares em torno das Ilhas Galápagos.


Tubarão-Duende:

   O tubarão-duende é uma espécie que habita nas águas profundas, raramente é visto com vida. Pertence a família Mitsukurinidae.
   Atinge até 4 metros de comprimento. Pouco se sabe sobre a reprodução destes animais que são ainda cercados de mistérios que já foi encontrado a 1200 metros de profundidade. Vive no oeste do oceano Pacífico e a oeste do Índico e a leste e oeste do oceano Atlântico.

Tubarão-Martelo:
   O tubarão-martelo é um gênero de tubarão, característico pelas projecções existentes em ambos os lados da cabeça, onde se localizam os olhos e as narinas.
   O tubarão-martelo é um predador agressivo que consome peixes, cefalópodes, raias e outros tubarões. Ocorre em áreas temperadas e quentes de todos os oceanos em zonas de plataforma continental. São animais gregários que se deslocam em cardumes que podem atingir 100 exemplares.
   O ritual de acasalamento do tubarão martelo é muito violento, onde o macho persegue e morde a fêmea até esta aceder aos avanços. A fecundação é interna e os ovos são incubados dentro do corpo da fêmea ao longo de 10 a 12 meses, até esta dar à luz cerca de 12 a 15 juvenis totalmente formados. A espécie não presta cuidados parentais às crias.

 Tubarão-Tigre:
   O tubarão-tigre é um dos mais temidos tubarões, pertence à família dos carcarrinídeos de águas tropicais e subtropicais, encontrado em diferentes ambientes e comum no Nordeste do Brasil. Chega a medir até 6 m de comprimento, possuindo corpo robusto, cabeça larga e achatada, focinho curto e arredondado, nadadeira caudal pontuda, dorso variando de cinza-escuro a cinza-amarronzado com manchas escuras verticais.
   É muito agressivo, sendo a espécie com maior número de ataques. Sua pesca comercial é realizada com espinhel e rede pesada. O seu nome provêm das riscas pretas que apresenta ao longo das costas, que vão desaparecendo à medida que o tubarão envelhece.


Tubarão-Touro ou Tubarão-Mangona:
    O tubarão-touro é a única espécie de tubarão que é capaz de nadar em águas doces .
   Diz-se que este tubarão frequenta os rios para darem a luz pois os outros tubarões não conseguem nadar nos rios, assim os tubarões touro tem as crias protegidas e regressam ao mar quando nascem as crias.
   Tem um aspecto bastante ameaçador, com fileiras de dentes bem visíveis. A sua pele é normalmente castanho-areia ou acinzentada, chegando a atingir 2,7 m de comprimento. Os machos são normalmente mais pequenos que as fêmeas. Alimenta-se de peixes, raias, caranguejos e lagostas, polvos e lulas.


Tubarão-Limão:
   O Tubarão Limão mede até 3 metros de comprimento e entre suas principais características destacam-se seus dentes pequenos e pontudos. Esta espécie normalmente vive em baías e até em boca de rios. No Brasil, o tubarão-limão pode ser encontrado em Fernando de Noronha e no Atol das Rocas.
  O Tubarão Limão tem a cauda bem semelhante a do tubarão baleia. Possui uma cor acastanhada ou amarelo. O tubarão limão possui uma segunda nadadeira dorsal e prefere habitar locais rasos junto ao fundo de areia em lagoas.
  O Tubarão Limão adulto costuma ser mais ativo a noite. Estudos comprovam que eles não costumam fazer grandes viagens. Adultos são tímidos aos mergulhadores, mas se ameaçados se tornam agressivos.
Existem pouquíssimos registros de ataques a humanos e nenhum registro de ataque que tenha sido fatal para o mergulhador.


Tubarão-Mako:
   O Tubarão-mako ou tubarão-mako-cavala é um tubarão encontrado em mares tropicais e temperados, usualmente a temperaturas acima de 16ºC. Pertence a família Lamnidae.
   Pode chegar até 4,3 metros de comprimento e possui uma cor azul metálica. É considerado o tubarão mais rápido, sendo um excelente nadador e podendo chegar aos 88 km/h, ultrapassado em velocidade apenas pelo atum. Consegue manter a sua temperatura superior à do meio.


Megalodon::

   Calycolpus megalodon ou megalodonte (dente enorme) foi sem sombra de dúvida o maior predador aquático que já viveu nos oceanos, podia pesar 50t e medir de 20 a 30 metros alimentava-se de baleias. Foi um gigante pré-histórico que provavelmente viveu há cerca de 16 à 1.6 milhões de anos atrás, mas alguns mantém a teoria de eles foram extintos somente à 10,000 anos atrás. Existe até quem sustente que ele ainda vive nas profundezas dos oceanos.
   O Megalodonte é conhecido principalmente pelo registro fóssil de seus grandes dentes. Como outros tubarões modernos, o esqueleto do megalodonte era formado por cartilagem, e não ossos, resultanto em pouca preservação de suas formas. De qualquer modo, os enormes dentes foram bem-preservados. Os dentes são bem parecidos com o do grande Tubarão Branco e pode medir acima de 168mm de comprimento.
   







Tubarão Branco:



Megalodon:

Mundo Jurásico - Megalodon (Tiburón Monstruo Gigante) 7 partes!!!


http://www.youtube.com/watch?v=435gtjJHPvs&playnext=1&list=PLB6AD9F8D6ED42941

http://www.youtube.com/watch?v=nAb4qymS3BA&playnext=1&list=PLB6AD9F8D6ED42941

http://www.youtube.com/watch?v=gE_uSHbsAac

http://www.youtube.com/watch?v=Yomk-NeS0Yg

http://www.youtube.com/watch?v=Qnkys6-rE78

http://www.youtube.com/watch?v=8DUM4H0rJ80

http://www.youtube.com/watch?v=-mh5gpTjfDw

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